Instruir sobre o uso correto do plano de saúde é uma das chaves de sucesso para conter os custos com saúde e aumentar a qualidade de vida dos seus colaboradores.
Confira abaixo a matéria completa para o portal Mundo RH, onde nosso fundador, Dr. Mauro Silva Jr. explica sobre a forma correta do uso do plano e seus benefícios para a saúde e economia financeira:
O valor está bem acima da inflação dos últimos 12 meses que ficou em 12,13%
Os planos de saúde individuais tiveram reajuste de 15,5% em maio. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O valor está bem acima da inflação dos últimos 12 meses que ficou em 12,13%. O maior aumento em planos de saúde do tipo tinha sido feito em 2016 quando o percentual chegou a 13,57%. Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), esse tipo de contratação responde por 16% do total de beneficiários em planos de assistência médica, ou seja, cerca de 8 milhões de usuários. No caso dos planos empresariais, não existe teto para o reajuste.
Segundo ainda a FenaSaúde, o cálculo é feito com base numa série de indicadores, que envolvem particularidades de cada carteira e cada contrato, como idade dos participantes, índice de sinistralidade, severidade dos sinistros registrados.
O que isso significa? Isso quer dizer que a sinistralidade, ou seja, o uso do plano de saúde com idas ao pronto socorro, consultas, exames e a gravidade dos tratamentos necessários influenciam diretamente no aumento do valor do reajuste.
Mas existe uma forma de utilizar o plano de saúde de forma correta?
A resposta é sim. Segundo Mauro J. Silva Júnior, fundador da Truvio, healthtech especializada em medicina preventiva, o correto é manter a saúde para que não seja necessário tratar a doença.
No caso das empresas é preciso fazer o acompanhamento dos colaboradores de perto, identificar os pacientes com maior risco de doenças crônicas e oferecer suporte ao tratamento antes que a doença se agrave.
Nos planos individuais ou empresariais, é necessário ter uma educação de como utilizar o plano de maneira correta. “Uma pessoa saudável deve fazer acompanhamento médico ao longo do ano. Isso evita que doenças apareçam ou se agravem”, explica Mauro.
O médico ressalta ainda que visitas ao pronto-socorro são mais custosas. Essas visitas tratam apenas os sintomas emergenciais para dar mais conforto ao paciente até que a causa efetiva da doença seja descoberta e sanada em um outro momento, conta o médico.
Doutor Mauro afirma ainda que medicina preventiva existe para evitar que doenças apareçam ou se agravem. “Ir ao médico com periodicidade é fundamental para garantir o bem-estar do paciente. Isso evita gastos desnecessários em emergências, com remédios e consequentemente gera menos faltas ao trabalho, visto que a pessoa estará saudável”, diz o médico.
Existem empresas no mercado, como a Truvio, especialistas em ajudar outras empresas a garantir a saúde dos colaboradores. Com uso da tecnologia é possível registrar todos os usos do plano de saúde dos funcionários, o que traz informações claras e atualizadas para negociar o reajuste com os planos. Ações como esta já permitiram reduções de até 35% no valor gasto com saúde.
Doutor Mauro diz que ao direcionar investimentos para cuidados preventivos de forma estratégica, as faltas são reduzidas, os funcionários ficam mais saudáveis e produtivos. Esses são os resultados que podem ser esperados. Há, ainda, o benefício de conseguir reajustes um pouco menores nos planos – que são definidos a partir do uso do serviço – emergenciais costumam ser mais caros – e do perfil dos funcionários.
“Já para o indivíduo a prevenção é sempre uma coisa bem-vinda, já que traz a oportunidade de evitar problemas mais graves no futuro. Por outro lado, tal olhar ajuda no desempenho profissional uma vez que este cuidado implica em uma vida mais equilibrada. Além disso, há uma percepção dos benefícios desta prevenção entre os indivíduos que se preocupam com o tema. Existe uma infinidade de soluções capazes de ajudar a escolher a estratégia que traga o melhor benefício tanto para as empresas quanto para os colaboradores” explica o médico.